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Corpo estranho

  • Foto do escritor: Bárbara Verde
    Bárbara Verde
  • 9 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Qualquer objeto com dimensões pequenas pode ser introduzido no canal da orelha ou ser colocado na boca, podendo ir parar na via aérea ou na digestiva. A identificação de corpos estranhos é muito comum em crianças, como parte de brincadeiras, podendo ser colocados pelos colegas ou pela própria criança. Pode ainda ocorrer por acidente, como traumas com cotonete na limpeza do ouvido ou aspiração de balas durante o consumo. As crianças podem referir a entrada do corpo estranho ou podem apresentar as seguintes queixas associadas: dor, zumbidos, surdez ou sinais de infecção.

Os corpos estranhos pode ser inanimados ou animados (vivos).

Inanimados

Pode-se tratar de objetos de natureza muito variada e é de sua natureza que dependem as possíveis consequências. Por exemplo, caso se trate de um elemento duro, como uma pedra ou uma peça de plástico, e principalmente se tiver cantos ou arestas, a sua introdução pode causar feridas no canal da orelha; se for comprido e for introduzido com alguma profundidade, pode até provocar a ruptura do tímpano. Pelo contrário, se se tratar de um objecto mais mole e arredondado raramente se produzem lesões deste tipo, mas podem surgir outras complicações: um vegetal, como uma ervilha, um bocado de algodão ou um objecto de borracha podem absorver água e, uma vez dentro do ouvido, inchar e tapá-lo, prejudicando a audição, além de facilitarem o desenvolvimento de infecções.





Animados



Constituem-se em animais, sendo os insetos os mais encontrados. Trazem intenso desconforto quando presentes no ouvido, pois causam chiado e dor intensos enquanto vivos. Dificilmente geram danos ao tímpano e podem sair expontaneamente.

Na suspeita da presença de corpo estranho em ouvido deve-se procurar o especialista imediatamente. Não se aconselha a tentativa de remoção em casa, pois pode levar a danos maiores, até mesmo irreversíveis à audição.Igualmente deve-se evitar a introdução de líquidos como água ou óleo. A remoção deve ser realizada pelo otorrinolaringologista com auxílio de pinças específicas e dentro de ambiente seguro, especialmente em crianças menores. Imediatamente após a remoção, ocorre a avaliação dos danos causados e sua conseqüência sobre a audição.

 
 
 

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